21/01/2019 às 21h03min - Atualizada em 21/01/2019 às 21h03min

FELIPE SANCHES E A VAIDADE

Há poucos dias de cumprir um mês na Presidência da Câmara, Sanches já vislumbra voos maiores

Felipe Corá
Em janeiro deste ano, um novo Presidente passou a comandar os trabalhos na Câmara Municipal de Santa Bárbara, uma disputa um tanto quanto desigual, entre base e oposição, onde o Vereador Felipe Sanches venceu o candidato da oposição, Vereador Dr. José, derrotou até mesmo o "líder do governo", no qual nem chegou a disputar, percebeu que a coisa ficou séria e quis voltar a ser café com leite.

A chegada do parlamentar de 33 anos à presidência do Poder Legislativo, hoje no auge de seu narcisismo político, Felipe Sanches confirma mais uma vez a ascensão em sua carreira política, mas também sua vaidade.

Fruto dessa vaidade, é ter seu nome (Felipe Sanches) ligado à disputa da sucessão do atual Prefeito, isso em menos de 30 dias de haver assumido a Presidência da Câmara, seria isso obra do acaso ou algo produzido? O político evangélico da Assembléia de Deus pode buscar algo maior em 2020 e o cenário é propício para isso, de qualquer modo, a questão é óbvia: o poder só encontra limites em outro poder.

Se Felipe deixará um legado, em sua passagem pela Câmara, será o tempo o encarregado em nos dizer, assim como o tempo nos mostrou que seu antecessor não deixará saudades.

Políticos que se envolvem pelo campo da política, inebriados por projetos pessoais ou de grupos excludentes, que visam tão somente o status e as benesses que o cargo proporciona, sinalizam para a perigosa vaidade elevada à potência máxima. 
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