22/03/2022 às 15h32min - Atualizada em 22/03/2022 às 15h32min

Ricardo Molina é reeleito presidente da Liga de Basquete Feminino

Redação
Wado Pellizoni
Em votação unânime, Ricardo Molina foi eleito para um novo mandato à frente da Liga de Basquete Feminino. O pleito foi realizado nesta segunda-feira, 21, através de videoconferência que teve a presença de representantes de dez dos onze clubes filiados, além da presidente da comissão de atletas da LBF, Mariana Camargo.



A chapa única da eleição, intitulada Respeito ao Basquete Feminino e composta também pelo vice-presidente Valter Ferreira, assumirá o novo mandato em 26 de maio para o quadriênio que terminará em 25 de maio de 2026.

Presidente da LBF desde 2018, Ricardo Molina tem 44 anos e é empresário do setor de saúde com formação em gestão comercial e marketing.

“Quero agradecer a todos que nos últimos quatro anos estiveram com a gente: ao Valter, que age como um verdadeiro vice-presidente, nos ajudando a tomar decisões. Ao conselho de administração, conselho fiscal, comissão de atletas e dirigentes. À nossa equipe de trabalho; somos poucos, mas trabalhamos com afinco, responsabilidade, buscando os melhores resultados e sabendo que precisamos seguir evoluindo”, diz Molina.

“Este novo mandato terá o mesmo empenho de quando começamos, anos atrás. Vejo a governança da LBF com muita tranquilidade. Uma entidade estruturada, a caminho de uma profissionalização, com uma maior maturidade das equipes; estamos em um patamar muito mais avançado do que quando começamos. Hoje eu vejo aquilo que sempre prezei no basquete. Sinto a LBF pronta para que outras presidências possam vir e dar continuidade ao trabalho. Só assim a gente consegue crescer e se desenvolver ainda mais”, finaliza Molina.

Anterior a liga, Molina foi gestor de basquete em Americana por dez anos, comandando o clube que segue como o maior campeão da história conquistando no período 22 títulos, dentre eles quatro da LBF. Em reconhecimento ao trabalho realizado à frente da competição, recebeu o Troféu Quinto Tempo na categoria dirigente, honraria que premiou as personalidades do basquete brasileiro.

O basquete feminino de Americana foi sem dúvida a grande paixão de Ricardo Molina. Em 2006, quando assumiu a gestão de Negócios, Produtos e Marketing da Unimed, Molina de forma voluntária, pediu para assumir a presidência da ADCF (Associação Desportiva de Cooperados e Funcionários da Unimed) responsável pela gestão do basquete feminino. Naquele momento a equipe adulta estava desativada e o projeto social com pouco mais de 200 crianças.

O grande desafio do Ricardo Molina era como aumentar o número de crianças no projeto social. A melhor resposta foi reativar a equipe principal tornando a referência para o projeto social. Em pouco tempo, com a equipe principal, já eram mais de 500 crianças só em Americana. Molina desejava ainda mais e levou a equipe principal para jogar em Nova Odessa e Santa Bárbara e abriu núcleos sociais nas duas cidades. Totalizando entre as três cidades foram mais de 1.500 crianças envolvidas com o basquete gerando a elas oportunidade social, educacional, esportiva e claro, a saúde.

A equipe principal decolou. Foram mais de 22 títulos em nove anos de atividade. Todos possíveis como duas vezes campeã Sul Americano, quatros vezes campeã Brasileiro, Campeã Paulista, Jogos Abertos e Jogos regionais. Assim Americana se tornou a capital do Basquete feminino brasileiro e a melhor equipe do continente sul Americano.

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