15/10/2019 às 19h09min - Atualizada em 15/10/2019 às 19h09min

Merendeiras de Hortolândia reivindicam salários e rescisões

Amanda Sabino
Amanda Sabino / Portal Atualidade
Merendeiras das escolas municipais e estaduais de Hortolândia estiveram ontem (14) na sessão da Câmara Municipal reivindicando salários e indenizações após terem sido desligadas da empresa Vivo Sabor, que fornecia a merenda escolar até o início do mês de outubro.

De acordo com as profissionais, os salários sempre foram pagos em dia pela empresa, porém após o término do contrato houve atraso nos vencimentos pela primeira vez desde que a Vivo Sabor assumiu o contrato da merenda escolar (em 2017).

A sessão da câmara foi interrompida por 20 minutos para que os vereadores recebessem representantes das merendeiras, de pais de alunos e do Sintercamp (Sindicato dos Trabalhadores em Refeições de Campinas e Região).

Atendendo a um convite da vereadora Simone Betini (PDT), o proprietário da empresa, Alexandre Brochi, se reuniu com vereadores para expor a situação da atual dívida da Prefeitura, que soma hoje R$ 12,5 milhões. Além dos vereadores, estiveram presentes na reunião representantes do sindicato da categoria e o secretário de governo da Prefeitura. Na ocasião o empresário apresentou documento firmando compromisso em acertar as pendências salariais, imediatamente após a prefeitura realizar o repasse das verbas.

Nesta terça-feira (15) o Sintercamp emitiu uma nota informando que foi realizado hoje o protocolo junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para uma mediação entre o poder público, o sindicato e a empresa Vivo Sabor. 

"Estaremos informando o dia e hora que será agendada a mediação entre sindicato, empresa e prefeitura. Lembrando que falamos com o gabinete do procurador-chefe e ele estará tratando o assunto com urgência em cada etapa", trouxe a nota.

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