06/05/2017 às 15h05min - Atualizada em 06/05/2017 às 15h05min

Corinthians e Palmeiras completam 100 anos do primeiro jogo de uma história cheia de rivalidade

Redaçao
Futebol Interior
Neste sábado, 6 de maio, o Corinthians, de Rivellino, e o Palmeiras, de Ademir da Guia, completam 100 anos do primeiro jogo. A história começou com um 3 a 0 do clube alviverde, no antigo Palestra Itália, e, permeada pelo clima do disputa, não apresenta consenso nem no retrospecto. Para os alvinegros, foram disputados 352 clássicos. Já nas contas dos palmeirenses, aconteceram 10 partidas a mais.
 
Os dois foram os capitães das equipes na histórica final do Campeonato Paulista de 1974. O Morumbi recebeu o maior público do clássico, 120 mil pessoas, e viu o Palmeiras ser campeão. Em um encontro no Pacaembu, para uma entrevista especial ao Jornal O Estado de São Paulo, a dupla fez da entrevista um bate-papo para relembrar histórias curiosas e lamentar que talvez hoje em dia não se tenha o mesmo ambiente descontraído quando Corinthians e Palmeiras jogam. O clássico, aliás, já teve 11 mortes de torcedores por conflitos e para a tristeza dos dois ídolos não é mais disputado com a presença das duas torcidas.
 
Rivellino e Ademir da Guia concordaram ao dizer que Corinthians e Palmeiras só se tornaram potências porque um sempre quis superar o outro. "Era emocionante jogar o clássico. Quando era semana de jogo, tudo era um pouco a mais. Se você tinha o prêmio de um valor...", contava Ademir da Guia, quando foi interrompido por Rivellino: "O bicho era sempre dobrado se ganhasse", completou.
 
O começo da história centenária mais une do que separa os rivais. Os dois eram os únicos clubes paulistanos de origem popular na década de 1910, quando o futebol era da elite. As provocações entre as torcidas nos primórdios parecem tolas hoje em dia.
Neste ano, os rivais vão se encontrar mais duas vezes pelo Campeonato Brasileiro, em clássicos nas novas arenas. Ademir da Guia e Rivellino vão acompanhar as partidas com saudosismo e a lamentação porque agora, aposentados, não podem trocar as camisas entre si, mas apenas manter guardados os artigos do tempo em que desfrutaram dos aspectos sadios desta rivalidade centenária.
(Fonte: Futebol Interior)

 
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