O Deputado Alessandro Molon, (RedeRJ) protocolou nesta noite (17) na secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em Brasília pedido de Impeachment do presidente da república Michel Temer.
O pedido ocorre logo após a informação de que o dono da JBS possui gravações do momento em que Temer dá aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato.
Molon entregou um documento de seis páginas justificando o pedido do impeachment. “Diante da gravidade dos fatos é imprescindível a instalação de um processo de impeachment para apurar o envolvimento direto do presidente da república Michel Temer para calar uma testemunha” traz trecho do documento.
Outros parlamentares de oposição ao governo Temer também falaram no plenário, alguns pediram a renúncia do presidente, como é o caso do deputado Sílvio Costa. Também teve aqueles que optaram pelo silêncio.
O presidente do senado Eunício de Oliveira (PMDB CE) ao ser questionado sobre as gravações, disse à imprensa que não se pronunciará neste momento. Já o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que antes de se manifestar tomará conhecimento das gravações que envolvem o empresário Joesley Batista.
Caso ocorra o afastamento de Temer do cargo, quem assumirá a cadeira de presidente será o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Pelo fato de o mandato já ter passado da metade, a eleição será feita por deputados e senadores, num prazo máximo de 30 dias.
Pela regra, se Maia não puder assumir o cargo, quem assume é o presidente do Senado, Eunício Oliveira. Em último caso, quem passará a comandar o País será a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia.
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