30/10/2022 às 19h07min - Atualizada em 30/10/2022 às 19h07min

Lula é eleito presidente após votação acirrada

Redação
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Após uma votação acirrada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil neste domingo (30), derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).


Propostas


Durante a campanha, Lula se posicionou contra a privatizações das estatais como Petrobras, Correios, Caixa Econômica Federal e outras.


Lula também indicou como prioridade uma reforma tributária com foco na simplificação do sistema tributário.


O candidato do PT também também disse que vai manter o valor de R$ 600 para os beneficiários do programa, que voltará a se chamar Bolsa Família. Além desse valor, o candidato do PT prometeu um adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos das famílias beneficiadas. Cerca de 9 milhões de crianças poderão receber esse valor.


Lula também indicou que pretende fazer a atualização da tabela do Imposto de Renda a partir de 2023, isentando da taxação quem recebe até R$ 5 mil por mês.


Na saúde, Lula prometeu fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e retomar políticas como o programa Mais Médicos, fortalecer o programa Farmácia Popular e a reconstruir e fomentar o que chama de "complexo econômico e industrial da saúde”.


Na área da educação, Lula afirmou que a prioridade é o fortalecimento da educação básica, da creche à pós-graduação, coordenando ações articuladas e sistêmicas entre a União, estados, Distrito Federal e municípios, retomando metas do Plano Nacional de Educação e revertendo o que considera ser "desmontes" do atual governo. 


Durante a campanha, Lula disse que irá negociar com o Congresso para ter governabilidade e indicou que pretende acabar com o orçamento secreto.


Lula defendeu, ainda, que "o Brasil vai voltar à normalidade" com cada Poder cumprindo o seu papel de acordo com a Constituição.


Na segurança pública, Lula prometeu "retomar o Estatuto de Desarmamento", tornando mais difícil a posse de armas para cidadãos. O petista também disse que pretende fazer acordos com países vizinhos para o combate ao tráfico de drogas, além de recriar o Ministério da Segurança Pública, atualmente vinculado ao Ministério da Justiça, e criar um Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).


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