08/04/2019 às 12h23min - Atualizada em 08/04/2019 às 12h23min

Nova Odessa está entre as cidades que menos tiram água dos rios

Relatório divulgada pela Agência Nacional de Águas destaca o consumo das cidades da RMC

DA REDAÇÃO
Divulgação/Prefeitura de Nova Odessa
Um relatório divulgado pela ANA (Agência Nacional de Águas) aponta que Nova Odessa está entre os municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) que menos retiram água de rios e represas. De acordo com o “Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil”, um panorama das demandas pelos recursos hídricos em todos os municípios brasileiros, Nova Odessa retira 333,6 litros de água por segundo de seus mananciais. Desse total, conforme o levantamento, 171,6 litros (51,4%) são usados no abastecimento da população, 152,3 (45,6%) na indústria e o restante, na área rural e no uso animal.

Com uma das gestões hídricas mais eficientes do grupo metropolitano, conforme apontam pesquisas realizadas pelo Instituto Indsat (Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos) e classificação de performance feita pela IWA (Associação Internacional da Água), Nova Odessa é o 9º município que menos retira água de mananciais entre os 20 que compõem a RMC. Campinas, com 3,78 mil litros por segundo, Paulínia, 3,5 mil, e Sumaré, 1,35 mil, lideram o ranking regional de retirada de água de rios e reservatórios, segundo relatório feito pela ANA, com base em números de 2017 do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH).


O prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza, presidente do Consórcio PCJ, entidade intermunicipal responsável pela gestão das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, credita a eficiência do sistema de abastecimento de água do município, que é gerido pela Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa) à política de investimentos implementada nos últimos anos.

A redução de perdas citada pelo prefeito tem sido o grande trunfo do município para aumentar a eficiência do sistema. Com troca de tubulações e investimentos em tecnologia, a Coden reduziu o índice de perdas de água tratada de 45,1% em 2013 para 26% em 2018.

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