25/04/2017 às 23h25min - Atualizada em 25/04/2017 às 23h25min

Sindicatos se organizam contra as reformas trabalhistas

Redação
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Com grito de guerra “Nenhum direito a menos", o movimento Social Barbarense Contra as Reformas Trabalhistas esteve nesta tarde (25), fazendo uso da Tribuna Livre, da Câmara Municipal de Santa Bárbara d’ Oeste, para convidar os vereadores a participarem da manifestação do dia 28 de abril, intitulado “Greve Geral”, a partir das 9h na Praça Dona Carolina.
 


O ato é contra o Projeto de Lei proposto pelo Governo Federal. “Se forem aprovadas as reformas será o fim da CLT e dos direitos trabalhistas, colocando em risco as férias, 13º, licença maternidade entre outros, além da destruição do movimento sindical brasileiro, afirmou o líder do movimento”, Antônio Alberto Gomes Figueiredo, o Toninho. “É importante que cada um faça um gesto, um gesto que mostre que não podemos permitir a aprovação dessas reformas, elas trarão miséria e desgraças para o nosso povo”, concluiu.
 
Na tribuna, o Sindicato dos Condutores de Americana e Região afirmou que o transporte coletivo urbano e metropolitano das nove cidades de abrangência vai parar nesta sexta-feira. “Primeiramente quero pedir desculpas à população, mas não podemos ficar calados diante desse golpe do Governo, em que o presidente Michel Temer, quer acabar com nossos direitos, vamos amanhecer de braços cruzados na sexta-feira”, destacou o sindicalista Paulo Sérgio da Silva, o Paulinho.
 
Outra parceria é com o Sinpro – Sindicato dos Professores de Campinas e Região, que também é contra ao PL. A diretora do Sindicato, Conceição Aparecida Fornasari, também fez uso da Tribuna para falar que a categoria apoia a manifestação. “A reforma significa uma demolição dos direitos do trabalhador. Tem inúmeros prejuizos, a idade aumenta para se aposentar, tempo de contribuição se vc pegar a idade mais o tempo de contribuição nenhum trabalhador vai conseguir aposentar. Junto com a reforma da previdência já foi aprovada a terceirização, que não tem os benefícios da CLT, entre outros prejuízos”, afirmou Fornasari, lembrando que, “com a reforma trabalhista, a gente volta no período pré-Getúlio Vargas, antes do sec XX”, detalhou. 

Conceição destacou ainda que com a aprovação da reforma até a Justiça do Trabalho deixará de existir. “Se não tem a legislação maior, acabará a proteção  social ao trabalho e teremos um país de miseráveis, sem salário, um país de idosos sem aposentadoria. Se aprovada as reformas será o coroamento do fim dos direitos do Brasil, finalizou.
 
Nesta quarta-feira (26), o movimento se reunirá na Câmara Municipal, às 19hs, para organizarem os últimos detalhes da Manifestação, e mais uma vez convidar a todo povo barbarense a se mobilizar contra as reformas.
 
O ato Nacional contra as reformas trabalhistas será na sexta-feira, (28). Em Santa Bárbara a concentração será às 9hs, na Praça Dona Carolina (Praça do Fórum) e a seguir os participantes vão descer a Avenida Monte Castelo até a Praça Central, para manifestação a partir das 10hs.

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