13/04/2017 às 01h50min - Atualizada em 13/04/2017 às 01h50min

Presidente Temer nega participação em irregularidades citadas em delação da Odebrecht

Redação
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Acusado de receber doações ao PMDB, em 2010 do ex-presidente da Odebrecht Industrial, Márcio Faria, Michel Temer (PMDB) negou, em nota oficial divulgada na noite desta quarta-feira (12), ter se reunido com o empresário. Em delação premiada, Faria detalhou que o encontro ocorreu no escritório de Temer em São Paulo e o pagamento ao partido seria em troca de facilitar a participação da Odebrecht em projetos da Petrobras.
 


“O presidente Michel Temer jamais tratou de valores com o senhor Márcio Faria. A narrativa divulgada hoje não corresponde aos fatos e está baseada em uma mentira absoluta. O que realmente ocorreu foi que, em 2010, na cidade de São Paulo, Faria foi levado ao presidente pelo então deputado Eduardo Cunha. A conversa, rápida e superficial, não versou sobre valores ou contratos na Petrobras. E isso já foi esclarecido anteriormente, quando da divulgação dessa suposta reunião”, disse a nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. A nota traz ainda que o presidente Michel Temer contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos. “Nunca atuou em defesa de interesses particulares na Petrobras, nem defendeu pagamento de valores indevidos a terceiros”, conclui a nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
 
Na época, Temer ocupava cadeira como deputado federal e saiu como vice-presidente na chapa com Dilma Rousseff. Eduardo Cunha, que também esteve presente na reunião, tentava reeleição para deputado federal.
Por ser presidente da República, Michel Temer não pode ser investigado por atos anteriores ao mandato em exercício.
 
Fonte: Agência Brasil

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