13/04/2017 às 00h59min - Atualizada em 13/04/2017 às 00h59min

Operação Lava Jato: PT, PMDB e PSDB têm maior número de nomes na lista de investigados

Redação
Ilustrativa
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a investigação de uma lista de nomes de ministros, senadores, governadores e deputados que foram citados nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato.
 
A lista conta 16 nomes do PT, 14 do PMDB e 11 do PSDB. A relação também inclui oito nomes do PP, seis do PSD, quatro do DEM, quatro do PSB, três do PR e do PRB, dois do PCdoB, além dos partidos PPS, PTC e SD, com um nome cada.
 
Em nota, a bancada do PT afirma que todos os nomes citados “vão provar sua inocência” e que considera lamentável a divulgação de inquéritos sem que os citados tivessem conhecimento do que são acusados. “A decisão representa uma ação que criminaliza a política no país e um sistema que até recentemente permitia o financiamento empresarial de campanhas eleitorais”, traz trecho da nota.
 
O petista Tião Viana, governador do Acre, afirmou nunca ter se reunido com Marcelo Odebrecht nem com executivos da empreiteira. Em nota disse ainda que a Odebrecht nunca fez qualquer obra no estado e, portando, não poderia ter qualquer tipo de interesse “escuso” ou “legal”.
 
Também em nota, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), declarou, que todas as doações recebidas durante sua campanha ocorreram “dentro da lei e foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
 
Já a Executiva nacional do PSDB, defende o fim do sigilo das delações e o aprofundamento das investigações. “Confiamos que elas serão conduzidas dentro do estrito respeito aos ritos processuais, com amplo direito de defesa e exercício do contraditório”, diz trecho da nota tucana. Para a cúpula do partido, as investigações permitirão que a verdade prevaleça, pondo fim a boatos e insinuações.
 
Procurados, os demais partidos que têm filiados entre os investigados não se manifestaram.
 
Com a abertura da investigação, os processos devem seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) para que sejam cumpridas as primeiras diligências contra os citados. Durante as investigações, podem ser solicitadas quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.

Fonte: Agência Brasil

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