05/04/2017 às 22h46min - Atualizada em 05/04/2017 às 22h46min

Contra reforma da Previdência, PF entra em estado de alerta

Redação
Ilustrativa
Em Assembleia, delegados, peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) decidiram hoje (5), entrar em estado de alerta como forma de pressionar o governo para que reveja a possibilidade de aposentadoria especial para atividades consideradas de risco.
 
Uma das propostas do governo é retirar a expressão “atividade de risco” que, na prática, reduz o tempo necessário para os trabalhadores da área de segurança, solicitarem a aposentadoria. Se for aprovada a medida o profissional terá de cumprir as mesmas exigências aplicadas aos demais trabalhadores: idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e 25 anos de contribuição para requisitar o benefício.
 
Para o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, a retirada na Constituição Federal da expressão ‘atividade de risco’ é um absurdo, dado os riscos e os desgastes sofridos pelo policial ao longo de sua carreira. “Além disso, impõe ao policial que se aposente com, no mínimo, 65 anos de idade, sendo que a expectativa de vida desses profissionais varia entre 56 a 59 anos”, destacou.

Greve proibida


Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de vetar a possibilidade de greve para todas as carreiras policiais, entre os atos decorrentes do estado de alerta, os policiais federais prometem devolver as armas à instituição caso a reivindicação não seja atendida.

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