25/10/2017 às 09h45min - Atualizada em 25/10/2017 às 09h45min

Dayane Felix, do 'The Voice Brasil', declara seu amor a Santa Bárbara d'Oeste

Cristiane Caldeira
Redação
Foto: Reprodução/Facebook
Americanense de nascimento, barbarense de coração e radicada em Morro de São Paulo, na Bahia, a cantora Dayane Felix, 28, vive um momento de visibilidade única no "The Voice Brasil", reality musical da Rede Globo, mas não esquece de onde veio. 

Antes de se apresentar no palco do programa, no último dia 12, Dayane tinha 4 mil seguidores no Instagram (@cantoradayanefelix); hoje são 10,3 mil.
Nesta entrevista ao Portal Atualidade ela fala da infância em Santa Bárbara d'Oeste, da experiência como modelo na adolescência, do sonho de se apresentar nos palcos da região e da expectativa para as próximas fases do programa.
A ex-aluna da LBK (Escola Estadual Prof. Luzia Baruque Kirche) também dá um recado a Santa Bárbara, que não foi citada em sua primeira apresentação no programa: "Nunca vou abandonar minhas origens". 
 
Para começar, conte-nos um pouco da sua carreira.

Nasci em Americana, conclui os estudos até o Ensino Médio em Santa Bárbara d'Oeste, depois comecei a modelar. Fui modelo por um bom tempo, ganhei alguns concursos, fui morar em São Paulo mas eu sempre gostei de cantar. Quando eu era pequena meu pai ouvia muita música, então fui influenciada por ele, mas a música surgiu na minha vida depois que eu fui pra São Paulo, pra onde me mudei porque tinha mais oportunidades como modelo. Comecei a cantar em São Paulo mas não vivia de música lá. Cantava na boate onde trabalhava como atendente de camarote. Me apresentava com o DJ uma vez por semana e fazia outros trabalhos e eventos durante a semana. Logo veio a oportunidade de me mudar para Morro de São Paulo (BA), onde moro hoje, e foi aqui que comecei a cantar profissionalmente, já tem seis anos.
 
Em que escolas você estudou em Santa Bárbara?
Meu primário fiz no José Domingues Rodrigues, no Jardim Esmeralda, porque eu morava no (Jardim) Pérola. Depois o ginásio eu fiz na Luzia Baruque Kirche, a LBK, porque meus pais têm apartamento no (Conjunto Habitacional Roberto) Romano e a gente morou lá por muito tempo.
 
Como surgiu a oportunidade de cantar no "The Voice"? Foi sua primeira inscrição no programa?
Não, eu sempre me inscrevi, desde a primeira edição, e desta vez fui chamada.
 
E qual foi a sensação de estar naquele palco?
Bom, o primeiro momento em que a gente entra ali no palco é tenso. Não tem como não ser tenso, era a oportunidade da minha vida e o que vinha na minha mente era: tenho que dar o meu melhor. Então eu respirei fundo, tentei não me distrair com nada. A partir do momento em que as cadeiras foram virando, primeiro foi o (Carlinhos) Brown, depois o Lulu (Santos), isso me deixava mais tranquila. Então, quando acabou, a sensação foi de alívio, de "deu certo", "missão cumprida". A gente passa por muitos processos, são vários antes de chegar na audição, então é um momento tenso, mas quando dá certo a sensação é de dever cumprido.
 
E por que a escolha de "Despacito" para sua apresentação?
Porque é uma música do momento, eu queria impressionar, e é um estilo de música que eu canto. Eu canto axé e canto reggaeton, e "Despacito" é um reggaeton, pop reggaeton na verdade, que chegou com muita força no Brasil, inclusive o reggaeton em si está chegando muito forte no Brasil. Então eu aproveitei essa onda, o fato de a música ser um hit na atualidade, e a fiz da minha maneira, mudei completamente a forma de cantar porque eu queria surpreender.
 
Qual a sua expectativa para as próximas fases do programa? O que você já pode adiantar?
Agora estamos na fase "Tira-Teima". Nós já gravamos, é tudo bem adiantado. Nesta fase a gente canta virado para os técnicos. Eles escolhem quatro vozes do time, que competem entre si, e dessas quatro vozes eles escolhem duas, então, metade do time sai nesta fase. É difícil falar porque já aconteceu, então já sei o resultado, mas posso adiantar que a minha expectativa é a melhor possível. Eu tenho acompanhamento com fonoaudiólogo aqui em Salvador (BA), que está me preparando para o programa, estou trabalhando bastante em cima das músicas para fazer uma apresentação cada vez melhor. A minha ideia a partir de agora é a cada apresentação surpreender a todos e também tomar isso como um desafio pra mim, porque eu gosto muito de desafios e isso me faz crescer musicalmente.
 
E o que você projeta para sua carreira após essa visibilidade alcançada com o "The Voice"?
A expectativa é que apareçam bastante oportunidades, não só na Bahia, porque aqui na Bahia eu já sou conhecida. Já estão acontecendo muitas oportunidades aqui, mas o que eu queria mesmo é que eu pudesse cantar mais aí na minha cidade, na minha região, e muita gente me cobra isso, só que eu nunca tive a oportunidade. Talvez pelo estilo de música que eu faço? Tá, mas eu posso montar um show com músicas atuais, que é o que eu faço aqui, sabe? Eu tenho uma proposta bacana para oferecer e espero que depois de estar no programa as oportunidades venham a aparacer na Bahia, aí na minha cidade, na região e em todo Brasil, né? O Brasil todo agora me conhece.


 
Agora, de coração, você se sente mais americanense ou barbarense?
Mais barbarense (rs). Porque eu nasci em Americana mas vivi praticamente minha vida toda em Santa Bárbara, então me sinto mais barbarense. E agora talvez uma "falsa baiana", não sei bem como seria, porque a Bahia me acolheu tão bem que quando eu estou aqui eu me sinto baiana, mas meu coração vai ser sempre de Americana, de Santa Bárbara, porque são minhas origens e eu não pretendo perder. Quem me conhece desde pequena quando me vê sabe que eu sou a mesma pessoa. Eu continuo falando "porrrta", continuo falando "amorrr", e eu não quero perder isso (rs).
 
Deixe um recado para os fãs que rão te acompanhar nas próximas fases do programa, até, quem sabe, a grande final.
Gostaria de pedir à galera que continue ligadinha no "The Voice Brasil", continue acompanhando, torcendo muito por mim, mandando energia positiva, e dizer que sempre que eu subir naquele palco eu estarei com todos vocês no meu coração para fazer a melhor apresentação, sempre, como se fosse a última, porque é a oportunidade da minha vida. Estou vivendo um sonho e quanto mais pessoas mandarem energia positiva, melhor, porque é um desafio muito grande. Não é pra qualquer pessoa chegar ali e cantar para quatro técnicos incríveis, sendo exibido para o Brasil inteiro, é muito difícil. Quando estou ali eu penso em tudo o que me faz bem, então eu quero mandar esse recado pra galera de Americana e Santa Bárbara especialmente: torçam muito por mim, mandem energias positivas que eu sempre estou pensando em vocês. E em breve estarei aí, tendo a oportunidade de fazer um show, e quero poder retribuir pessoalmente todo carinho que eu já recebo de vocês.
 
Você comentou que tem um recado específico para o pessoal de Santa Bárbara d'Oeste.
Sim! Eu fiz uma Live no Facebook (@cantoradayanefelix) logo depois da minha apresentação porque eu recebi muitas mensagens dizendo que eu não falei de SBO (sic), mas é porque lá na hora a gente tem de ser breve. Na hora de gravar eles pedem para dizer a cidade onde nasceu e a cidade onde mora. Alguns meios de comunicação e até o portal do "Gshow", da Globo, me apresentaram como baiana, então muita gente se chateou comigo pelo fato de eu não ter falado de Santa Bárbara. Mas como eu disse na Live, que depois as pessoas podem procurar porque ficou salva no Facebook, na hora da gravação a gente tem de ser breve e eles editam a maior parte. A Globo pode ter se equivocado na hora de colocar no portal que eu sou baiana pelo fato de eu morar aqui. E também se eu dissesse que sou de Americana, morei em Santa Bárbara d'Oeste e moro em Morro dos Prazeres ia ficar confuso e com certeza eles iriam editar, porque foi o que passaram pra gente. Eu gostaria de dar uma esclarecida maior nisso porque não quero ser mal interpretada e não quero que as pessoas daí fiquem chateadas comigo e porque, como disse anteriormente, eu nunca vou esconder minhas origens.

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