18/05/2020 às 13h17min - Atualizada em 18/05/2020 às 13h17min

Após 30 anos, Collor pede desculpas por confisco de poupança

Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Usuário recente das nas redes sociais, nesta segunda-feira (18) o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) usou conta no Twitter para pedir desculpas por erros cometidos quando era presidente da República (1990). Uma das medidas mais radicais do governo foi o confisco do saldo de cadernetas de poupança e contas-correntes.


Em uma sequência de tuítes, Collor afirmou que foi uma decisão “dificílima” tomada para tentar conter a hiperinflação, que chegava a 80% ao mês.

“Os mais pobres eram os maiores prejudicados, perdiam seu poder de compra em questão de dias, pessoas estavam morrendo de fome”, escreveu. “Sabia que arriscava ali perder a minha popularidade e até mesmo a Presidência, mas eliminar a hiperinflação era o objetivo central do meu governo”.

O Plano Collor limitou os saques a 50 mil cruzeiros e a promessa do governo, na época, era controlar a inflação e desbloquear o dinheiro um ano e meio depois, o que nunca ocorreu.


 
 
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