24/05/2017 às 10h11min - Atualizada em 24/05/2017 às 10h11min

Servidores não terão aumento salarial

Prefeitura apresenta propostas de redução de jornada de trabalho e aumento no cartão alimentação ou reajuste 3,99% parcelado em três vezes

Redação
INTERNET
A crise financeira que o país enfrenta ainda é a justificativa mais sensata para não se falar e nem propor reajuste nos salários, seja no setor público ou privado. Nesta terça-feira (23), a Prefeitura de Santa Bárbara iniciou as rodadas de negociação com o Sindicato dos Servidores Municipal, com a apresentação de duas propostas.

Ambas propõe redução na jornada de trabalho de 42,5 horas semanais para 40h. Na primeira proposta, o Executivo oferece reajuste de até 27% no cartão alimentação, passando dos atuais de R$ 439,00 para R$ 561,00 sem aumento real nos salários. Já na segunda, o cartão alimentação passará dos atuais de R$ 439,00 para R$ 456,85, e reajuste salarial de 3,99% parcelados em três vezes, sendo: 1% em maio (pago no salário de junho), 1% em setembro e 1,99% em dezembro.


De acordo com o secretário de Governo Rodrigo Maiello, neste ano não há condições de conceder aumento real nos salários apenas a correção da inflação. “Assim como as demais cidades do país, estamos enfrentando uma queda na arrecadação e consequentemente há um aumento na folha de pagamento que está em 54,06%. Estamos trabalhando para mudar esse quadro e aumentar nossa receita, com os instrumentos que temos mandado para a Câmara, como o Refis, o PDV, entre outros, explicou Maiello.

A partir de agora as propostas serão debatidas em assembleia junto aos 4,1 mil servidores, se aceitam ou não as propostas do Prefeitura.

Inicialmente, os servidores reivindicaram: aumento real de 5% mais a correção da inflação de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor, reajuste no valor de R$ 160,00 no cartão alimentação, passando dos atuais R$ 439,00 para R$ 600,00, % e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

De acordo com o presidente do Sindicato Walmir
Alfredo Silva, ainda não está marcada assembleia para debater as propostas salariais do Executivo.
 
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