12/05/2017 às 20h55min - Atualizada em 12/05/2017 às 20h55min

Câmara sedia reunião entre novo gerente regional da CDHU e moradores do Roberto Romano

Redação
O novo gerente do escritório regional da CDHU de Campinas, Vitorio Bando, participou, nesta sexta-feira (12), de reunião na Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste, com a presença de vereadores e síndicos de diferentes blocos do Conjunto Habitacional Roberto Romano. Promovido a pedido dos vereadores Edivaldo Meira - Batoré (SD) e José Luis Fornasari – Joi (SD), o encontro foi intermediado por Fabiano Ruiz Martinez, o Pinguim, assessor do deputado Edmir Chedid (DEM).
 
De acordo com o vereador Joi Fornasari, a reunião teve por objetivo sanar diversas dúvidas dos moradores, principalmente com relação à transferência dos contratos, prática bastante comum, que antigamente era proibida. Além disso, algumas irregularidades verificadas nesses blocos, relativas à construção, serão revistas pela equipe de engenharia da CDHU.
 
O órgão também pretende dar suporte aos síndicos para a implantação dos condomínios nos prédios. Um novo encontro entre o gerente regional e moradores do Roberto Romano já foi agendado para a próxima quinta-feira (18), no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) daquele bairro.
 
Ainda na visita à Câmara, Vitorio Bando destacou que a instituição está sem recursos, impossibilitada de iniciar novas obras, tanto em função da crise econômica enfrentada por todo o País, a qual afeta o Estado, assim como pelo elevado índice de inadimplência entre os mutuários, que chega a quase 50%. “A CDHU sempre foi uma boa mãe, vai continuar sendo uma mãe, mas vai ser uma mãe brava. Não vamos mais admitir as quebras contratuais (aluguel, invasão, comercialização irregular). Queremos regularizar todos os contratos, passar para que o contratante seja nosso mutuário”, afirmou, destacando que a fiscalização será reforçada nos próximos meses, para a retomada dos imóveis dos inadimplentes.
 
Segundo Bando, existem casos em que o mutuário pagou uma única prestação e está há mais de 100 meses inadimplente. Ele relata também que a cobrança das prestações atrasadas deve ser feita em respeito aos mutuários que pagam em dia e aos cidadãos que não possuem um imóvel e precisam que o programa de moradia popular continue no Estado.
O gerente regional da CDHU relatou, ainda, que o valor mensal da prestação varia de R$ 140 a R$ 220, valor muito abaixo do que o aluguel de um imóvel em qualquer região do Estado, para a aquisição de imóveis numa faixa de preços entre R$ 100 mil e R$ 125 mi

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