Dos 51,7 milhões de trabalhados no Brasil estão empregados no setor privado e doméstico, sendo que deste total, 1,5 milhão tinham algum débito financeiro com o empregador, o que o impedia de sair do trabalho. O índice é de 2,5% entre os contratados de forma direta, o que corresponde a aproximadamente 1 milhão de pessoas, e de 4,3%, (ou 420 mil pessoas) entre os trabalhadores contratados por empresas intermediárias.
A análise está no suplemento Aspectos das Relações de Trabalho e Sindicalização, divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, foi feito em parceria com o Ministério do Trabalho e Previdência Social e com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com o IBGE, o objetivo do levantamento foi ampliar a base de conhecimento sobre os indicadores de trabalho decente e consequente elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema, segundo preconiza a OIT.
Sem remuneração
A pesquisa aponta também que 205 mil pessoas são consideradas empregadas sem remuneração. Desse total, 185 mil estão em atividades não agrícolas e 20 mil em atividades agrícolas. Isso corresponde a 0,4% e 0,5% do total de empregados nesses setores, respectivamente. De acordo com o levantamento, a maioria deles, são familiares dos donos das empresas e, não recebiam remuneração direta.
O Sudeste é a região com maior percentual de empregados com auxílio-alimentação (48,8%) e o menor percentual é no Nordeste (32,4%).
Ilustrativa
_(1).png)