26/04/2017 às 14h50min - Atualizada em 26/04/2017 às 14h50min

Roubo a Transportadora: Mansão era usada como base estratégica da quadrilha

Polícia Federal já prendeu 10 suspeitos envolvidos no mega-assalto a uma transportadora de valores no Paraguai, na fronteira com o Brasil

Redação
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A quadrilha que praticou o mega-assalto, na madrugada do dia 24, a uma transportadora de valores no Paraguai usava uma mansão em Ciudad del Este, mesmo município da ação. A casa funcionava como base estratégica da quadrilha no país vizinho ao Brasil. Segundo a Polícia Federal, dez suspeitos (todos brasileiros) já foram presos. A residencia foi localizada ainda na segunda-feira pela Polícia Nacional do Paraguai. De acordo com o delegado-chefe da PF em Foz do Iguaçu, Fabiano Bordignon, outros imóveis também estão sendo investigados inclusive um no Brasil.
 
“Já estamos colhendo material genético dos suspeitos presos para comparar com o material encontrado na manção, também posso afirmar que outros imóveis e locais clandestinos supostamente usados pelo grupo, entre eles um no Brasil, estão sendo investigados”, disse Bordignon.
 
Ainda não se sabe qual o montante de dinheiro que foi roubado. A primeira estimativa da Polícia Nacional foi de US$ 40 milhões e mais tarde disse não ser possível saber o montante exato levado. Mas acredita que este tenha sido o maior assalto já praticado no país.
 
Os ladrões estavam fortemente armados, explodiram a entrada da empresa e trocaram tiros com vigilantes. A ação durou aproximadamente três horas e eles fugiram com dinheiro. Um policial paraguaio que estava em um carro foi morto pelos bandidos.
 
Segundo a PF também foram apreendidos sete veículos (entre eles, um carro de polícia roubado pelo grupo), dois barcos, cinco fuzis, uma metralhadora, explosivos, malotes vazios e um com cédulas de guarani, dólar e real, além de munição de grosso calibre.
 
O ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano, acredita que as primeiras evidências e a metodologia do mega-assalto à empresa Prosegur, em Ciudad del Este, podem ser atribuídas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
 
Em nota, a Prosegur disse lamentar a morte do policial paraguaio e reconhecer os esforços da polícia. A multinacional declarou ainda que não pode comentar mais sobre o caso porque disso depende o sucesso da operação para a captura e prisão dos envolvidos no assalto. Leia a nota na íntegra abaixo.

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