Começa hoje (17) a mobilização nacional de vacinação contra a gripe. A campanha deste ano inclui, pela primeira vez, os profissionais de educação no grupo prioritário. Cerca de 2,3 milhões de professores de escolas das redes pública e privada devem ser imunizados nos postos de saúde de todo o país, nos dias 2 e 3 de maio. O dia D da mobilização será em 13 de maio.
Primeiramente, as doses estarão disponíveis nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para os trabalhadores da área de saúde que atuam nos Hospitais. A partir do dia 24 de abril serão vacinados os trabalhadores da área de saúde dos serviços públicos e privados e as pessoas com 60 anos ou mais. De 02 a 7 de maio, será a vez das gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e crianças (entre 6 meses e menores de 5 anos);
A partir de 8 de maio serão vacinadas as pessoas com comorbidades; e a partir de 15 de maio receberam as doses todos os demais grupos, sendo idosos, trabalhadores do setor de saúde, crianças de 6 meses até 5 anos, gestantes, mulheres no pós-parto, indígenas, população privada de liberdade, inclusive os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e pessoas com doenças.
A vacina permite a proteção contra os vírus A(H1N1), H3N2 e influenza B. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016 a cepa do vírus A(H1N1) foi alterada, o que levou à produção de uma nova composição para a campanha deste ano.
Para este ano, o Ministério da Súde vai distribuir cerca de 60 milhões de doses da vacina contra a gripe aos postos da rede pública de saúde. A expectativa é imunizar pelo menos 54 milhões de pessoas até o dia 26 de maio, prazo final da campanha. O principal objetivo da campanha é reduzir as hospitalizações e a ocorrência de mortes relacionadas à influenza. Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe.