24/01/2018 às 12h45min - Atualizada em 24/01/2018 às 12h45min

Usam Justiça nazista contra Lula, diz presidente do PT de Americana em ato

Cerca de 50 pessoas participaram de movimento em apoio ao petista no Calçadão da cidade, diz organização

Rodrigo Pereira - [email protected]
Redação
Imagem do ato às 11h20, quando havia dez pessoas reunidas em apoio ao movimento. Foto: Rodrigo Pereira | Portal Atualidade

Um ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu cerca de 50 pessoas no Calçadão de Americana, na manhã de hoje (24), segundo a organização do ato, que teve início por volta das 9h. A reportagem do Portal Atualidade esteve no local às 11h20 e havia dez pessoas acompanhando. Durante a manifestação, o presidente do diretório municipal petista, Marco Antonio Barion, o Russo, afirmou que está sendo usada uma “Justiça nazista” contra Lula. O ex-presidente está sendo julgado hoje, pelo TRF (Tribunal Regional Federal) em um processo no qual é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

“Não existe uma prova sequer nos autos que a Lava Jato inventou que condene o Lula. Inclusive uma juiz do Distrito Federal penhorou o tríplex (supostamente entregue ao ex-presidente como propina, pela empresa OAS) em nome de uma empresa que era credora da OAS. Esse é o primeiro detalhe. O segundo detalhe é que o Lula está sendo condenado pelos acertos dele, pelo que ele fez de bom pra maioria do povo brasileiro. Tantos projetos sociais copiados no mundo todo. (...) Hoje ele está na frente das pesquisas. Mais de 50% dos válidos (...) E não conseguem encontrar um candidato à altura pra competir com o Lula. E aí querem usar uma Justiça que é uma Justiça nazista. No nazismo, não havia a Constituição, um conjunto de leis determinados, que deveria ser seguido por todos. A lei era em movimento. Se criava a lei em movimento para condenar algum adversário político, que é o que está se tentando fazer com o Lula”, declarou Barion.

Eduardo Coienca, secretário de organização do PT de Americana, também apontou perseguição política. “A mesma ação, em São Paulo, teve doze pessoas inocentadas. O único condenado pelo (juiz Sergio) Moro pelo mesmo caso foi o Lula. Então, é uma perseguição política que está tendo contra o ex-presidente Lula (...) Não aceitamos isso e queremos fazer esse ato para mostrar para a população que o Lula é inocente”, apontou.


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