05/12/2017 às 19h44min - Atualizada em 05/12/2017 às 19h44min

Vereadores querem revisão da redução do transporte de cadeirantes em S. Bárbara

Cristiane Caldeira
Redação
Foto: William Tião/ Portal Atualidade

Vereadores de Santa Bárbara d'Oeste paralisaram a sessão de hoje (05) da Câmara para pedir ao secretário de Governo, Rodrigo Maielo, que agende uma reunião dos vereadores e cadeirantes do município com o prefeito Denis Andia (PV), para que ele reveja o decreto que limitou o serviço de transporte adaptado denominado Porta a Porta aos portadores de necessidades especiais.

O decreto assinado em setembro pelo prefeito limita o serviço destinado a atividades denominadas "complementares" a: uma vez por semana para frequência em culto religioso, uma vez ao mês para atividades bancárias e uma vez ao mês para atividades voltadas ao lazer. Em todas essas situações "mediante disponibilidade".

Para o vereador Joi Fornasari (SD), as regras foram estabelecidas sem que os interessados pudessem opinar. "Até o momento não conseguimos fazer esta reunião, por duas vezes foi desmarcada. Sugeri que além do prefeito esteja também na reunião o pessoal Coordenadoria de Tranportes e os interessados, para que haja uma negociação e chegarmos a um consenso. Nosso objetivo é que os que ainda não sabem que existe este benefício possam utilizá-lo e aqueles que usam em excesso possam dar uma reduzida para que outros possam fazer uso do serviço", explicou Joi.

A lei que regulamentou o Porta a Porta existe desde 2009, para saúde, trabalho e educação e, em 2015, através de uma emenda do vereador Josi Fornasari, passou a contemplar atividades complementares. O decreto de Denis Andia limitou o uso do tranporte para este fim.

"A gente sabe que a prefeitura não tem recursos mas nós entendemos que não pode cortar aí", defendeu o presidente da Câmara, Kadu Garçom (PR). 
O Portal Atualidade enviou à Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Santa Bárbara os seguintes questionamentos: quando houve o corte, qual era a cota de viagens anterior e quanto será agora, e a qual a justificativa para esta diminuição? Segue a íntegra da resposta:

"A Prefeitura mantém o transporte porta a porta para todas as pessoas com necessidades especiais. O Decreto 6.755/2017 disciplina o agendamento para que todos que precisam possam utilizar o serviço. Além do transporte porta a porta, vale ressaltar que toda a frota do transporte coletivo - composta por 32 ônibus - é adaptada a cadeirantes e pessoas com alguma dificuldade de locomoção."

 


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