09/10/2017 às 08h05min - Atualizada em 09/10/2017 às 08h05min

Alunos do NEI conquistam medalhas em mais uma edição da Olimpíada Brasileira de Robótica.

Fundação Romi
Divulgação

"Criatividade adora restrições', esta é uma frase que virou marca registrada da executiva Marissa Mayer, considerada uma "geek" que trabalhou no Google, desenvolvendo produtos por vários anos (hoje ela é presidente do Yahoo). Esta frase descreve bem a realidade do Brasil e da Olimpíada Brasileira de Robótica. Cada robô que é feito para a OBR, tem um pouco de improviso, um pouco de criatividade, um pouco do "Jeitinho Brasileiro", no melhor dos sentidos. Isto mostra a capacidade do povo Brasileiro para improvisar, resolver problemas de forma criativa, e de fazer muito com poucos recursos. Somos exemplos vivos de que a criatividade adora estrições! A OBR não é exceção. Não temos muitos recursos financeiros, mas temos uma equipe muito animada, e em cada canto deste país os membros da equipe OBR estão prontos para criar, inovar e promover a robótica no Brasil. Este ano a OBR veio cheia de novidades, melhorando com base no sucesso e aprendizado dos anos anteriores", afirma o Coordenador Nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica, Prof. Dr. Rafael Vidal Aroca.


Há dez anos a Olimpíada Brasileira de Robótica tem cumprido sua missão que é disseminar a tecnologia pelo país de forma lúdica e inteligente, pois tem feito com que crianças, adolescentes e jovens desenvolvam habilidades no campo do conhecimento acadêmico e também o interesse pela tecnologia. Assim, todo ano, a OBR procura desafiar seus competidores com provas novas e cada vez mais difíceis, pois este é um dos objetivos da Olimpíada: desafiar os participantes a superarem seus limites. 


Foi exatamente neste cenário, instigante e provocador, que os alunos Paulo Henrique Silva e Luigi Ferreira Bertelli, do 9º ano do Núcleo de Educação Integrada da Fundação Romi conquistaram suas medalhas. Segundo a Coordenação da OBR, é por meio das provas da Olimpíada Brasileira de Robótica que a engenharia, a automação e a robótica estão chegando mais próxima dos adolescentes e jovens, incentivando-os a se interessarem pelas carreiras na área de Ciência e Tecnologia, mostrando que os conhecimentos que eles adquirem na grade curricular das escolas são a base fundamental para este novo universo.


"Eventos como a Olimpíada Brasileira de Robótica têm despertado em nossos adolescentes a curiosidade e a vontade de aprender, sobretudo, quando veem a possibilidade de aplicar conceitos abstratos da Física, Matemática, e de outras ciências em seus projetos e protótipos. O estímulo ao profissionalismo destes alunos, a valorização da cooperação, da iniciação científica – deste muito cedo nos estudos – e suas vivências educacionais, autônomas e protagonistas, resultam em jovens mais bem preparados para os desafios das próximas etapas de estudo, para o direcionamento de suas futuras carreiras e, de imediato, torna-os mais participativos no processo de aprendizado", afirma a Educadora de Tecnologia da Informação, Comunicação e Robótica, Magda Aparecida da Silva Rizzeto.


A Olimpíada Brasileira de Robótica é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo CNPq/MCTI/MEC/Capes. É uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos, gerida por professores e pesquisadores voluntários de renomadas instituições como UFSCAR, UNICAMP/Cotuca, UNESP, FEI, UFRN, FURG, UFES, UFSJ, SESI-SP, e apoiada por algumas das maiores sociedades científicas do país, como a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Sociedade Brasileira de Automática (SBA) e a RoboCup. Em todo o país, a OBR é organizada localmente com o apoio de dezenas de universidades e institutos de pesquisa.


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