Sem muito êxito nas edições anteriores, o Governo Federal estuda se mantém ou não o horário de verão, nos próximos anos, segundo informou a Casa Civil.
O Horário de Verão foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1931 e vem sendo adotado constantemente desde 1985. O programa tem por objetivo a diminuição da sobrecarga nas linhas de transmissão nos horários de pico – entre 18h e 19h e redução nas contas de energia elétrica.
Na edição passada, no período de 16 de outubro de 2016 à 19 de fevereiro deste ano, a economia foi de R$ 159,5 milhões. O valor ficou abaixo da edição de 2015/2016, quando foi possível poupar R$ 162 milhões.
A reavaliação da medida pelo Governo se baseia em estudos recentes do Ministério de Minas e Energia, que mostram "efetividade descrescente" do horário de verão e que houve mudanças no perfil de consumo da energia elétrica. O horário de pico passou do início da noite para o início da tarde, quando um número maior de aparelhos de ar condicionado estão em operação. O estudo mostra que adiantar os relógios em uma hora economiza cada vez menos energia.
Se nada for anunciado nas próximas semanas, o horário de verão 2017 deve entrar em vigor no dia 15 de outubro, em dez estados nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal. Nessas regiões, o relógio deve ser adiantado em uma hora até o dia 18 de fevereiro de 2018.
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