06/09/2017 às 16h10min - Atualizada em 06/09/2017 às 16h10min

Dia do Perdão agora é lei em S.Bárbara

Fernanda Nastrini
Redação
Internet
"Dia do Perdão" foi sancionado e publicado hoje no Diário Oficial do Município e passa a fazer parte a partir de 2018 do calendário oficial de eventos de santa Bárbara d’ Oeste. 

O Projeto de Lei 40/2017, foi proposto pelo vereador Claúdio Peressim (PEN), com o objetivo de promover uma reflexão crítica acerca de determinados problemas que atingem a sociedade brasileira. Assim como a Lei Federal, da deputada Keiko Ota (PSB-SP) a data será comemorada anualmente no dia 30 de Agosto.
“O Dia do Perdão tem como principal objetivo a diminuição da violência. O perdão alivia seu sentimento e nos aproxima do projeto de Deus, por ser uma atitude cristã”, destaca Peressim acrescentando ainda que “a data vai representar o início, uma semente plantada para colher no futuro a paz”.

A ideia do vereador é iniciar a partir no próximo ano, a Campanha Agosto Violeta semeando o Perdão e colhendo a Paz, com palestras, passeatas e cultos ecumênicos. “A prática de perdoar aproxima mais as pessoas e resgata a amizade, a família, a paz interior, finaliza Peressim.

O Agosto Violeta, utiliza laço na cor Violeta, para representar a transformação, remetendo à purificação e cura nos níveis: físico, emocional e mental, e elevando a consciência do Perdão.


Dia do Perdão
No dia 19 de abril de 2017, foi sancionado pelo presidente da república Michel Temer e publicado no dia 20 no Diário Oficial da União a lei que criou o Dia do Perdão, a ser celebrado anualmente no dia 30 de Agosto. 

O projeto de lei foi aprovado em abril de 2015 na Câmara dos Deputados e no último dia 28 no Senado Federal. A deputada Keiko Ota (PSB-SP), autora do texto, escolheu a data em alusão ao dia da morte de seu filho, Ives Ota, sequestrado e assassinato aos 8 anos. Ela e o marido, Masataka Ota, fundaram, em 1997, o Movimento Paz e Justiça Ives Ota.

O garoto foi sequestrado em casa, na zona leste de São Paulo, em agosto de 1997, após reconhecer um dos homens, que era policial militar e fazia bico como segurança em uma loja da família. Oto foi morto na madrugada do dia seguinte. Mesmo depois da execução, o grupo continuou negociando o resgate. Os três envolvidos no caso foram condenados.
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