InternetA prefeitura do Rio de janeiro informou que pretende cortar pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. A diferença do dinheiro seria aplicada na manutenção das creches conveniadas com o município. Atualmente, cerca de 15 mil alunos são atendidos em 158 unidades e recebem por dia R$ 10.
Segundo explicou o Poder Executivo, as agremiações receberam cerca de R$ 24 milhões para os desfiles de 2017, e, agora, 50% do valor serão revertidos para melhorar a alimentação e o material escolar das crianças. Para Crivella, esse valor atual para a Educação Infantil é muito baixo e precisa ser revisto. “O valor que é pago hoje é muito pouco até mesmo para comprar um iogurte. O que estamos fazendo é refletir como gastar melhor. Se vamos usar esses recursos para uma festa de três dias [Carnaval] ou ao longo de 365 dias ao ano”, disse Crivella.
A prefeitura garantiu ainda que o remanejamento não significa que as escolas de samba ficarão sem recursos e que nenhuma escola do grupo especial será prejudicada. A ideia é fazer os investimentos diretamente nas agremiações por meio do Conselho de Turismo com a utilização de um fundo setorial ou por cadernos de encargos.
Para o Carnaval de 2018, a Avenida Marquês de Sapucaí, conhecida como a Passarela do Samba, passará por obras de infraestrutura, com a previsão de modernização dos sistemas de luz e som, além da instalação de telões por toda a extensão.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou, que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre a decisão do prefeito.
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