18/03/2017 às 16h50min - Atualizada em 18/03/2017 às 16h50min

Operação Carne Fraca da PF lista 22 empresas envolvidas

Alta quantidade de produtos químicos era usada para ‘maquiar o sabor’

Redação
Internet/ Google
Na última sexta feira (17), a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca e já listou 22 empresas, donas de marcas conhecidas no mercado, entre elas JBS (dona da Friboi e Seara) e BRF Foods (dona da Sadia e Perdigão). Ate o momento já foram emitidos 38 mandados de prisão, sendo 34 contra funcionários públicos.
 
A operação apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. De acordo com a investigação, as fraudes foram possíveis graças à participação de fiscais agropecuários, que, mediante propina, permitiram a comercialização de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.
 
De acordo com a investigação, eram usados produtos químicos para maquiar carne vencida, e água era injetada nos produtos para aumentar o peso. As carnes irregulares eram vendidas no Brasil e no exterior. Há também casos de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiças.
 
Durante a operação foram presos funcionários de grandes grupos frigoríficos, o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da BRF Brasil, Roney Nogueira dos Santos, na madrugada deste sábado, no aeroporto de Guarulhos, o diretor da BRF André Luiz Baldissera; e o funcionário da Seara, empresa da JBS, Flávio Evers Cassou. Também foi preso na operação, o dono do frigorífico Larissa, Paulo Rogério Sposito.
 
As autoridades não detalharam quais cometeram as irregularidades citadas. As empresas afirmam que estão colaborando com as investigações e negam adulteracao em seus produtos.
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