17/05/2019 às 14h36min - Atualizada em 17/05/2019 às 14h36min

Americana, N. Odessa e S.Bárbara ficam fora de programa federal

Repasses mensais podem oscilar de R$ 22.800 mil a R$ 60 mil

Beto Silva
Apenas a cidade de Sumaré pode participar – na região -  do Programa Saúde na Hora, do Ministério da Saúde, que garante mais recursos do Governo Federal aos municípios que ampliarem o horário de atendimento à população nas  USFs (Unidades de Saúde da Família).

De acordo com as informações do portal do ministério, Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa não estão aptas a receberam recursos para ter UBS (Unidade Básica de Saúde) funcionando até as 22 h.

Pela metodologia do programa, os repasses podem chegar a dobrar de valor, dependendo da disponibilidade de equipes de Saúde da Família e Bucal e do horário de funcionamento das unidades, que pode variar entre 60h e 75h semanais. As USFs precisam estar de portas abertas no horário de almoço e à noite, podendo também abrir aos finais de semana.


Para participar do Programa Saúde na Hora, os gestores municipais podem solicitar adesão de suas unidades. A estimativa é que mais de duas mil USF já estejam aptas a participar do programa em 400 municípios e Distrito Federal. A portaria que regulamenta a iniciativa foi assinada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira (16).Na prática, as secretarias municipais enviam a proposta ao Ministério da Saúde, por meio do sistema E-Gestor, indicando quais são as USF que desejam adaptar para o modelo de horário estendido. Após análise e aprovação do pedido, o Ministério da Saúde repassa incentivo no momento de início do horário estendido: R$ 22,8 mil para USF que optar pela carga de 60h sem atendimento odontológico e R$ 31,7 mil para USF que conta com equipes de saúde bucal. Para as que optarem pelo turno de 75h semanais, serão repassados cerca de R$ 60 mil de incentivo. Esses recursos devem ser usados para preparar as unidades que vão funcionar no novo formato (ver card abaixo do post).

As secretarias de Saúde de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara foram questionadas sobre o interesse em participar do programa, mas até o momento não responderam aos questionamentos. 

 
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