09/04/2019 às 16h23min - Atualizada em 09/04/2019 às 16h23min

Rio transborda, alaga ruas e deixa desabrigados em cidade do interior paulista

As chuvas que atingiram a região na noite de segunda-feira, 8, fizeram com que o nível do rio Capivari subissem 2,30 metros, espraiando as águas para as regiões urbanas mais baixas.

Agência Estado
Foto: Prefeitura de Capivari/Divulgação
Ao menos 65 pessoas ficaram desabrigadas e outras 56 foram alojadas em casas parentes depois que o rio que dá nome à cidade transbordou, na madrugada desta terça-feira, 9, em Capivari, interior de São Paulo. No início da tarde, dez ruas estavam interditadas por alagamentos na região central e nos bairros Moretto, Vila Balan e Santa Rita do Trevo. As aulas na Escola Integral Aldo Silveira foram suspensas para que o prédio recebesse as 14 famílias que ficaram desabrigadas.

As chuvas que atingiram a região na noite de segunda-feira, 8, fizeram com que o nível do rio Capivari subissem 2,30 metros, espraiando as águas para as regiões urbanas mais baixas. As comportas de uma represa situada rio abaixo, em Rafard, foram abertas, mas não aliviou a situação. Conforme a prefeitura, as famílias foram retiradas principalmente de uma área de ocupação, considerada de maior risco. Até a tarde, não havia previsão de quando as famílias poderiam voltar para casa.


Litoral

Cidades do litoral sul de São Paulo tiveram ruas e casas alagadas durante as fortes chuvas que atingiram a região entre a noite de segunda e a manhã desta terça-feira. Em Peruíbe, moradores de quatro bairros na região do Caraguava não puderam sair de casa em razão dos alagamentos. Nas partes mais baixas, a água entrou nas casas. Vários carros ficaram presos na enxurrada

A Defesa Civil foi mobilizada para retirar dos imóveis pessoas que ficaram ilhadas. Os desalojados eram levados para o Núcleo de Ações Educativas e Sociais (Naes), do Jardim Caraminguava. Até a tarde, o número de pessoas removidas não tinha sido contabilizado. Conforme a prefeitura, chove 155,5 mm na cidade nas últimas 72 horas.

Em Itanhaém, as ruas dos bairros Gaivota e Nova Itanhaém ficaram cobertas pela água. Alunos deixaram de ir à escola e estabelecimentos comerciais fecharam as portas, mas não houve desabrigados, segundo a prefeitura. A água formou uma lagoa sob um viaduto, no principal acesso ao centro. Em Mongaguá, casas foram invadidas pelas água no bairro Agenor de Campos. Moradores foram obrigados a empilhar móveis para evitar que fossem atingidos pela enchente.

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