03/04/2019 às 15h07min - Atualizada em 03/04/2019 às 15h07min

CEI que investiga supostas irregularidades no DAE tem primeira reunião

Seis vereadores compõem a comissão; proxima reunião discutirá as testemunhas que serão convocadas

ANDRE LUIS CIA
Divulgação

A Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal de Americana constituída para investigar supostas irregularidades em atos e omissões relacionados à administração do Departamento de Água e Esgoto de Americana (DAE) realizou nesta quarta-feira (3) a primeira reunião de trabalho.

Com 4 votos, Gualter Amado (PRB) foi eleito o relator. Além dele, participaram também o vereador Rafael Macris (PSDB), presidente da CEI, Odir Demarchi (PR), Professor Padre Sergio (PT), Thiago Brochi (PSDB) e Welington Rezende (PRP). Os parlamentares deliberaram  sobre a possibilidade de participação da Assessoria Técnica da Câmara e acompanhamento das reuniões, por técnicos de competência na área ou representantes de entidades idôneas, como membros credenciados da comissão.

A próxima reunião da CEI acontece na próxima quinta-feira (11), quando serão discutidos o cronograma de trabalho e os nomes a serem convocados para as primeiras oitivas.
 



APROVAÇÃO - A CEI foi aprovada na sessão do último dia 21 de março. O requerimento havia sido protocolado pelo vereador Rafael Macris (PSDB), e contou com o apoio de outros seis vereadores: Demarchi, Maria Giovana (PCdoB), Vagner Malheiros (PDT), e Dr. Antônio Carlos Sacilotto (PSDB) 
Macris defendeu que a criação da CEI se justificava, em primeiro lugar, pela quantidade de reclamação dos moradores. “É uma insatisfação generalizada quanto à qualidade da água fornecida às pessoas, além da falta dela em diferentes bairros, assim como, a baixa pressão na torneira, além de outros problemas”. 
Inicialmente, havia sido pedida uma comissão de estudos no Legislativo, que seria instaurada via decreto pela Mesa Diretora. Ela passaria por votação dos vereadores. A maioria simples, ou seja, 10 votos favoráveis aprovaria o pedido de investigação. “No entanto, observamos um movimento da base aliada do Governo para que essa comissão de estudos não fosse instaurada. Foram pedidos duas vistas, incluindo a de hoje, mas conseguimos o número que precisávamos para sua aprovação”, justificou Macris.  


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