05/05/2017 às 16h28min - Atualizada em 05/05/2017 às 16h28min

Alckmin assina decreto que estimula emprego no setor têxtil

Redaçao
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Atendendo reivindicação da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecção do Estado de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin assinou nesta sexta-feira (05), no Palácio dos Bandeirantes, decreto que beneficia toda a cadeia têxtil de São Paulo, promovendo ajustes na carga tributária do ICMS para seda, lã, algodão, malhas, vestuário, botões, bonés, gorros, chapéus e travesseiros, entre outros itens. A Frente é coordenada pelo deputado estadual Chico Sardelli (PV), que comemorou a assinatura.
 

“A assinatura desse decreto significa que as empresas têxteis e de confecção do Estado de São Paulo terão mais competitividade, que é nossa grande luta pelo setor. Com produtos mais competitivos na cadeia têxtil fica mais barato também para o consumidor e há um incentivo maior para o varejo comprar em São Paulo. As empresas vão poder preservar postos de trabalho e gerar novos empregos”, destacou Sardelli.
 
Na prática, o governo equaliza a base de cálculo para a indústria têxtil, o que resulta em uma carga tributária de 12% e concede crédito com o mesmo porcentual nas saídas internas dos produtos. “Ainda existem outros desafios para o setor, que continuarão sendo nosso foco de trabalho”, acrescentou o deputado.
 
O governador Geraldo Alckmin frisou a importância da indústria têxtil e de confecção para o Estado, por ser altamente empregadora. “Estamos hoje praticamente zerando o ICMS para as saídas internas para a indústria têxtil e de confecção. Isso vai estimular muito o emprego, novas empresas, mais produção, mais renda para São Paulo”, destacou Alckmin.
 
Questionado se essa medida pode trazer prejuízos à arrecadação do Estado, Alckmin disse que o desafio hoje do mundo moderno é emprego e renda, porque a tecnologia desemprega. “Setores de alta empregabilidade, com mão-de-obra intensiva, precisam ser estimulados, como é a indústria têxtil e de confecção. Vamos ter uma perda inicial de arrecadação, mas podemos ganhar com o aumento da produção, das vendas, do investimento e do emprego no Estado de São Paulo”, avaliou.

 
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