23/01/2019 às 11h35min - Atualizada em 23/01/2019 às 11h35min

Kadu e Carlos Fontes trocam farpas em sessão da Câmara de SBO

‘Vossa excelência está careca de saber que em relação a UPA já está destinada para nós’, declarou Kadu Garçom em discussão com Carlos Fontes

Foto: Reprodução/ Facebook
O vereador Ducimar de Jesus Cardoso, o Kadu Garçom (PR), discutiu na tarde de ontem (21) com também parlamentar Carlos Fontes (PSD) na sessão da Câmara de Santa Bárbara d’ Oeste. O motivo da discussão foi a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Santa Rita de Cássia. Os dois são da base do prefeito Denis Andia (PV), sendo que Fontes é o líder do governo.

Em seu tempo de palavra livre, Kadu foi tirar satisfações com Carlos Fontes sobre uma declaração que ele deu para um jornal local. O líder do governo, em uma entrevista teria afirmado que iria buscar agendas com o deputado federal Júnior Bozella (PSL) para que ele pudessa intervir junto ao Ministério Público a respeito da doação do prédio da UPA do bairro Santa Rita de Cássia para o município, uma vez que atualmente estaria abandonada pelo governo federal. O local também seria transformado, segundo o parlamentar do PSD, em uma unidade de atendimento pediátrico e para gestantes.

Porém, segundo Kadu, a questão da UPA foi resolvida em novembro através de um decreto do então presidente Michel Temer (MDB), que destinou para que Santa Bárbara pudesse usá-la. A informação teria sido passada aos parlamentares pelo próprio prefeito. “Vossa excelência está careca de saber que em relação a UPA já é destinada para nós”, declarou Kadu Garçom.

Fontes rebateu a fala do parlamentar do PR. “Eu não sabia que o senhor tinha comprado a UPA. Se eu soubesse que o senhor tinha comprado, imagina, eu nunca teria feito um trabalho político em cima dela”, ironizou Carlos Fontes.

A discussão continuou por vários minutos com Kadu afirmando que Fontes não tem diálogo com os outros vereadores da base e o acusando de só fazer projetos populistas, mas que não teriam como ser aplicados. O líder do governo respondeu que o parlamentar do PR queria menosprezar o trabalho alheio e que se sentia “a última bolacha do pacote”.
 
 
 
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