07/07/2018 às 15h14min - Atualizada em 07/07/2018 às 15h14min

​Jovem morre com suspeita de meningite em S. Bárbara

Amanda Sabino - [email protected]
Foto: Arquivo Pessoal
A atendente Vanderleia Pereira da Silva, de 22 anos, morreu na quarta-feira (9) com suspeita de meningite. Ela foi atendida no Pronto Socorro do Hospital Afonso Ramos e o marido alega que houve negligência médica. 

De acordo com o marido da vítima, João Cléber Souza Bueno de Moraes, de 26 anos, os sintomas começaram no comigo (1°/07) com uma forte dor de ouvido. “Na segunda-feira eu levei ela no PS Edson Mano e lá o médico disse pra ela que nunca tinha visto uma secreção de ouvido daquele jeito. Mesmo assim, após medicar ela, ele mandou ela pra casa”, contou.

Segundo Moraes, na terça-feira de madrugada Vanderleia acordou com uma forte dor de cabeça e foi para o Pronto Socorro do Afonso Ramos. “Ela gemia de dor de cabeça. E lá, de novo, medicaram ela e liberaram em seguida”, disse. 

No mesmo dia, por volta das 7h30, a atendente começou a passar mal, ficou paralisada e teve convulsão e voltou para o Pronto Socorro do Afonso Ramos. Segundo Moraes, ela foi muito mal atendida no local, onde acabou morrendo. “O atendimento lá foi péssimo. Eles estavam até com nojo de tirá-la da cadeira de rodas para colocar na maca. De terça para quarta-feira ela morreu. Houve negligência, por parte dos funcionários, sim”, contou. 

No atestado de óbito, assinado pelo médico Rafael Batista Cardoso, a causa da morte consta como parada cardiorrespiratória, choque séptico e meningite. 

Questionada sobre o tratamento recebido nas unidades de saúde e sobre o tipo de meningite de Vanderleia, a Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeate, por meio da assessoria de imprensa, informou, por meio de nota, que “a Vigilância Epidemiológica está investigando o caso, fez os exames pertinentes e encaminhou todo o material coletado para análise ao Instituto Adolfo Lutz e aguarda o resultado que irá ou não confirmar se a causa morte foi meningite. Vale ressaltar que a Vigilância Epidemiológica entrou em contato com o esposo da Vanderlea e deu toda a orientação necessária. Quanto ao atendimento, tanto a Secretaria quanto a Ouvidoria da Saúde não registraram nenhuma queixa formal da família”.

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