18/06/2018 às 15h07min - Atualizada em 18/06/2018 às 15h07min

Festa do Peão de Americana registra público de 350 mil pessoas

Vena Consultoria em Comunicação
Assessoria da Festa do Peão de Americana
Foto: Adilson / Foto Perigo
Empate na disputa entre Brasil e Suíça e vitória esmagadora de Americana na 32ª edição da Festa do Peão. Durante os sete dias de evento, o ‘placar’ registrou um público de 350 mil pessoas. No último dia, os corações aceleraram e a adrenalina foi às alturas com o jogo da Seleção Brasileira. Em seguida, as finais do rodeio e, por fim, o show “Clássico”, comandado pelos embaixadores Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone.
 
O público chegou cedo para acompanhar as finais eletrizantes. A primeira decisão foi da modalidade três tambores. Em uma competição acirrada, em que 12 atletas de ponta disputavam por milésimos a tão sonhada fivela de Americana, a noite foi de Mayana Cinesi Muniz com o menor tempo da noite, 17,592, totalizando 52,574 em três dias. “Apesar de competir há 22 anos, fazia tempo que eu não participava de uma festa tão grande como Americana porque não conseguia me classificar. Neste ano conquistei meu espaço entre 176 inscritas e fiquei numa disputa apertada com Ana Carolina Cardozo. Ela é uma grande atleta que vem ganhando grandes rodeios”, disse.
 
A diferença entre as duas competidoras foi de apenas três milésimos de segundos. Mayana comemorou o título com o abraço apertado do pai, que viajou de Mendonça (SP), para torcer pela filha de 31 anos.
 
Classificação
 
1º - Mayana Cinesi Muniz e o cavalo Lena PG Smooth; 52,574
2º - Ana Carolina Laurini Cardozo e o cavalo Cromo Down Jet Wa: 52,579
3º - Ariela Geremias Cartavitta e o cavalo Home Run Seven: 52,981
 
Pela Copa Panther Rozeta de Cutiano, 15 competidores disputaram a semifinal da modalidade para a definição dos dez melhores tempos do fim de semana. A final, também muito disputada, teve Zeius Cruz Fonseca como vencedor. Ele completou os oito segundos em cima de Cheiro de Malícia, um dos melhores cavalos de genética em competições do Brasil.
 
“Foi um cavalo muito difícil porque a montaria é mais solta pelo estilo do animal. Então, ganhar em Americana foi muito especial. Este é um título que todo mundo quer”, contou Zeius que apesar dos 48 títulos que conquistou em 20 anos de carreira – incluindo Barretos em 1999 – nunca tinha conquistado Americana. O melhor animal da noite foi Paixão Caipira, da tropa de Tito Cardoso.
 
Classificação
 
1º - Zeius Cruz Fonseca e Cheiro de Malícia: 265,50
2º - Felipe Mariano Santos e Araguaia: 261
3º - Jonas Soares de Souza e Cowboy do Asfalto: 260,25
 
Uma chuva de fogos anunciou a final do Iron Cowboy, um modelo de competição exclusivo de Americana e que exige muita garra, concentração, força e controle emocional.
 
Apenas os melhores de sexta (15) e sábado (16) conquistaram uma das 12 vagas para a disputa de R$ 50 mil, a fivela e o título de ‘Cowboy de Aço’. Em uma disputa eletrizante, onde cada duelo se tornava uma nova competição no estilo mata-mata, a final foi formada por dois grandes atletas: Kaíque Pacheco e João Ricardo Vieira. O bicampeão do Iron Cowboy nos Estados Unidos levou a melhor. Montando o touro Herdeiro, permaneceu por mais tempo e, pela primeira vez, conquistou o título de ‘homem de ferro’ no Brasil e em Americana.
 
“É a primeira vez que ganho o Iron Cowboy no Brasil. É uma competição muito difícil. Exige muito do físico e do psicológico também. É preciso ter fé e lutar até o final”, comemorou ele que montou em três touros na noite. O último, com quem ganhou a competição, João se manteve em cima do animal por um segundo a mais que o finalista e líder do campeonato mundial, Kaíque Pacheco
 
Show
 
O show “Clássico” com Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone repetiu, nesta 32ª edição, o sucesso do ano passado. A interpretação dos sertanejos esquentou a Festa do Peão de Americana. Interatividade é a palavra que define a relação entre expectadores e artistas nesta 7ª e última noite de festa.
Canções como “Galopeira” dos embaixadores, foram cantadas em coro pela plateia que, a cada revezamento das duplas, pedia mais. “Americana é a maior festa do Brasil”, afirmou Marrone. Já Chitãozinho convidou o público para mostrar aos russos como se canta “Evidências” e o resultado foi uma interpretação maravilhosa, para ficar na história.

O show, com duas horas de duração, encerrou com chave de ouro a maior festa de peão do Brasil que bateu recorde de público e de aplausos nas sete noites.

A Festa do Peão de Americana se despede, mas é por pouco tempo. O próximo encontro já tem data definida: de 13 a 23 de junho. “Só posso agradecer a Deus, a todos os diretores do Clube dos Cavaleiros de Americana, ao público, aos mais de seis mil prestadores de serviço que nos ajudaram a fazer uma festa tão grandiosa como esta. Obrigado. No próximo ano, Americana voltará ainda mais forte, trazendo entretenimento e lazer sem perder a cultura e tradição sertaneja”, encerrou emocionado o presidente Beto Lahr.
 

Notícias Relacionadas »
Comentários »