30/05/2018 às 17h29min - Atualizada em 30/05/2018 às 17h29min

Especialista alerta pais para não causarem pânico nas crianças

Amanda Sabino - [email protected]
Foto: Reprodução
Filas quilométricas nos postos de combustíveis, manifestos, falta de verduras e legumes nos supermercados. Essas e outras questões decorrentes da greve dos caminhoneiros são abordadas o tempo todo pela mídia e, consequentemente, são assuntos no trabalho e em casa. Mas, como os pais devem agir e conversar com as crianças para explicar a situação e não causar pânico nos pequenos?

O médico, psicólogo, coach Sistêmico e trainer em PNL Facilitador de Constelações Familiares, Roberto Debski, explica que os pais devem poupar as crianças de participarem de assuntos e notícias alarmistas. “Os pais devem manter-se tranquilos, poupar as crianças de participarem de assuntos e notícias alarmistas, além de transmitir segurança e confiança para as crianças. É importante explicar, numa linguagem simples, o que está acontecendo, sem exagerar ou assustar as crianças”, disse.
 
Segundo Debski, a existência do medo das crianças perante essas situações depende de como os pais agem. “As crianças terão medo se perceberem que seus pais, sua família e a sociedade sentem medo. O clima emocional familiar e social, as notícias que entram em casa, que são divulgadas na escola e nos ambientes que frequentamos geram um ambiente emocional, que é percebido e captado pela criança, que tende a agir de acordo com esta realidade criada”, explicou.
 
Além da tranquilidade e segurança dos pais, o médico recomenda que os adultos não permitam que as crianças sejam expostas a cenas de violência, agressões ou tragédias, quando ocorrerem.   Tampouco demonstrem pessimismo, agressividade e alarmem as crianças sem motivo. “Os pais devem evitar mostrar cenas de violência, agressões ou tumultos, além de cenas que gerem medo de escassez e ameacem a segurança da criança”.
 
O especialista aponta que a resiliência e a inteligência emocional são fundamentais para a vida e devem ser aprendidos o mais precocemente na infância.  “Os pais deveriam ser aqueles que iniciam seus filhos neste caminho saudável, mas nem sempre eles foram preparados desta maneira. Porém sempre é tempo de se procurar o autoconhecimento e o equilíbrio emocional”, afirmou.
 

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