07/02/2018 às 19h30min - Atualizada em 07/02/2018 às 19h30min

Aberta a exposição audiovisual “Museu da Imigração - 30 anos”

Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste
Foto: Divulgação
A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste abriu nesta quarta-feira (7) a exposição audiovisual “Museu da Imigração - 30 anos”. Até 28 de fevereiro, o visitante pode conferir vídeos em 360 graus com conteúdo em quatro telas exibidas simultaneamente na Sala “Antonio Duarte”. A iniciativa integra as comemorações dos 200 anos do Município.
 
As projeções trazem a construção e o desenvolvimento do prédio, agora atual símbolo da imigração local. Além das imagens do espaço, desde quando abrigou a Casa de Câmara, a Cadeia e a Delegacia, a mostra trará vídeos inéditos - nunca convertidos ao formato digital -, que apresentam a vinda dos imigrantes para Santa Bárbara d'Oeste. Também foi criado um espaço para apreciação dos materiais composto por almofadas e bancos.
 
Segundo o secretário de Cultura e Turismo, Evandro Felix, trata-se de um resgate e preservação da história de Santa Bárbara - ação que será ampliada nas comemorações do bicentenário. “A exposição dos 30 anos do Museu integra um pacote de ações que serão realizadas nessa data tão especial. O conteúdo exposto faz parte do acervo técnico do Centro de Memória, rico em imagens e vídeos históricos da fundação da nossa cidade”, comentou Evandro.
 
O Museu abre de terça-feira a sábado, das 9 às 17 horas, e funciona na Rua João Lino, 371, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3455.5082.
 
História – O edifício foi construído no final do século XIX pelo Governo do Estado - completando 122 anos em 2018. Sediando atualmente o Museu da Imigração, foi projetado pelo arquiteto francês Victor Dubugras para abrigar a Casa de Câmara e Cadeia de Vila de Santa Bárbara. A instituição da Câmara deu à cidade emancipação política: elevou à condição de Vila, separando-se assim de Piracicaba, Município ao qual estava ligado.

A obra foi realizada pelo Departamento de Obras Públicas de São Paulo e faz parte de um conjunto de equipamentos que o arquiteto projetou para o Governo no interior do Estado naquela mesma época. A Câmara ficou no prédio até 1913, quando passou a funcionar no Paço Municipal. A Delegacia de Polícia e Cadeia Pública funcionaram no prédio até o fim da década de 1970, o que provocou diversas transformações e adaptações na obra original. Durante os anos 80 o local ficou fechado e foi transferido para o Município que instituiu o Museu da Imigração, em 1988.

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