31/01/2018 às 12h38min - Atualizada em 31/01/2018 às 12h38min

Caixa da Prefeitura de Americana fecha no azul pela 1ª vez em uma década

Balanço aponta um superávit de R$ 17,8 milhões, mas ainda não representa o fim da crise econômica da cidade, diz secretário

Redação
Omar: "problemas deixados foram muito grandes". Foto: Reprodução | Facebook
Pela primeira vez desde 2007, o município de Americana fechou o ano sem ampliação da dívida e com despesas dentro da receita executada. O fechamento do 3º quadrimestre foi publicado oficialmente ontem (31) e aponta um superávit de R$ 17,8 milhões. As informações são da prefeitura.

“Ainda há muito a se fazer por Americana. Os problemas deixados foram muito grandes, mas o primeiro passo para se sair de uma crise é cuidar bem das contas públicas, ser responsável, e parar de agravar os problemas. Isso nós temos feito”, disse o prefeito Omar Najar (PMDB).

O prefeito destacou, entre as ações que levaram ao balanço final positivo, a racionalização de gastos em todo o âmbito da administração pública, a redução do custo com folha e o investimento dentro das próprias capacidades.

O município teve receita de R$ 718.565.095,52 e despesa de R$ 700.675.483,05 ao longo de 2017. A diferença positiva de R$ 17.889.612,47 não pode, no entanto, ser confundida necessariamente com dinheiro em caixa, uma vez que há pagamento de dívidas e restos a pagar dos anos anteriores. “Trata-se de um dado contábil, mas que não resultou em dinheiro no caixa da prefeitura”, afirmou o secretário da Fazenda, Ricardo Lopes Fernandes.

“O dado positivo deve ser comemorado, já que desde 2007 não se encerrava o ano sem déficit, mas ainda não representa o fim da crise econômica da cidade. O déficit dos anos anteriores, além das quedas de previsão orçamentária e a série de dificuldades pelas quais a cidade passou, ainda se refletem nas contas municipais”, disse o secretário.

Na última década, segundo o Executivo o déficit ao final dos anos teve seu ápice em 2014, com saldo negativo de R$ 157,4 milhões, e em 2011, com balanço negativo de R$ 92,9 milhões; pela primeira vez desde então, a dívida parou de aumentar e começou a diminuir.

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