12/01/2018 às 13h22min - Atualizada em 12/01/2018 às 13h22min

Vem Pra Rua organiza ato pela prisão de Lula em Americana

Manifestação está programada para ocorrer na Avenida Brasil, no dia 23, simultaneamente com protestos de outras cidades, como Campinas

Rodrigo Pereira - [email protected]
Redação
Vem Pra Rua diz que possível condenação "será o maior símbolo do fim da impunidade do Brasil". FOTO: Ricardo Stuckert
O movimento Vem Pra Rua organiza um ato em defesa da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Americana. A manifestação está programada para ocorrer no dia 23, véspera do julgamento de Lula pelo TRF (Tribunal Regional Federal), às 18h, na Avenida Brasil, nas proximidades do Shopping Smart.

O grupo realizará protestos simultâneos em outras cidades do País, como Campinas. Em caso de condenação e rejeição de possíveis recursos contra a sentença, o petista pode ser preso e ser vetado de concorrer à Presidência da República nas eleições desse ano.

No Facebook, o Vem Pra Rua aponta que o ato é em "defesa da Justiça". "A confirmação da condenação em Segunda Instância do ex-presidente Luís Inacio Lula da Silva, pelo TRF (Tribunal Regional Federal) 4, no dia 24 de janeiro de 2018, será o maior símbolo do fim da impunidade no Brasil, atestando que a Justiça no país, de fato, funciona igualmente para todos, independentemente de cargo, influência, poder ou dinheiro", aponta. 
 
CONDENAÇÃO
Em julho do ano passado, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Na sentença, Moro entendeu que as reformas executadas em um apartamento pela empresa OAS provam que o imóvel era destinado ao ex-presidente. Além disso, o juiz entendeu que os recursos usados pela empreiteira foram desviados da Petrobras. Na segunda instância, o MPF (Ministério Público Federal) pediu o aumento da pena do ex-presidente. 

Na apelação, a defesa de Lula sustenta que a análise de Moro foi “parcial e facciosa” e “descoberta de qualquer elemento probatório idôneo”. Para os defensores do ex-presidente, o magistrado teria falhado ao estabelecer a pena com base apenas na “narrativa isolada” do ex-presidente da Construtora OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, sobre “um fantasioso caixa geral de propinas” e a suposta aquisição e reforma do imóvel.
 
 
*Com informações da Agência Brasil

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