25/09/2017 às 15h28min - Atualizada em 25/09/2017 às 15h28min

Vereador Marschelo Meche é expulso em nota oficial do MBL

Vereador também soltou nota oficial explicando o caso.

Redação
Reprodução/Facebook / Foto: Kim Kataguiri, Renan Santos e Marschelo Meche
No ultima sabado(23) O MBL - Movimento Brasil Livre publicou uma nota oficial onde explica a expulsão do Vereador Marschelo Meche que representava o MBL na cidade de Americana, caso que pegou o Meche de surpresa, confira a nota oficial:


Diante de denúncias veiculadas no munícipio de Americana sobre o Vereador Marschelo Meche, que foi eleito com o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), viemos comunicar a expulsão do vereador do movimento. A mídia local denunciou o Vereador por uso irregular da verba de gabinete ao contratar parente de um servidor concursado que sequer atuava em seu gabinete. 

Esse tipo de postura é ABSOLUTAMENTE INCOMPATÍVEL com os compromissos firmados em vídeo pelo Vereador com o movimento. O MBL, além de defender o liberalismo, não abre mão de valores éticos, do combate à corrupção e ao mau uso do dinheiro público. Não toleraremos este tipo de conduta de NENHUM PARLAMENTAR OU MEMBRO DO MBL, e caso aconteça, o mesmo será imediatamente desligado do movimento e exposto. O MBL é lugar para gente que quer fazer política com honestidade, transparência e decência. Ademais, mesmo com o desligamento do Vereador, continuaremos a atuar tanto em Americana como em todo o Brasil para transformar o nosso país em um lugar mais justo, próspero e livre.

OUTRO LADO

O Vereador  
Marschelo Meche, usou as redes sociais nesta segunda-feira(25) para se justificar e levar uma explicação aos seus seguidores, confira:
 

Carta Aberta aos militantes do MBL - Movimento Brasil Livre

No último dia 23, O MBL (Movimento Brasil Livre) postou nota oficial em sua página no Facebook comunicando a minha expulsão do movimento em função de denúncias veiculadas na imprensa da cidade de Americana, onde sou vereador. A carta sugere que o MBL desliga imediatamente os parlamentares com este tipo de postura, mas já se passaram sete meses desde a denúncia ser veiculada na imprensa. Neste tempo, o Conselho de Ética da Câmara Municipal e o Ministério Público foram acionados – e aqui ressalto, por militantes e lideranças do PT e outros adversários locais. Não encontraram qualquer sustentação nessa história fantasiosa, que surgiu após uma resposta mal colocada a um jornal da cidade, caso arquivado. O MP até mesmo elogiou a minha conduta no caso, pautada pela probidade. 


Estranha-me a conduta do MBL, que parece desconhecer os princípios do Estado Democrático de Direito. Em nenhum momento convidaram-me a explicar o ocorrido ou ofereceram espaço de defesa. Adotou-se para mim o modelo de execução sumária, muito apreciado pelo estalinismo e guerrilheiros como Che Guevara. É o modelo de justiça que passaram a defender? Também a aplicação de expulsão não cabe, já que o MBL não possui estatuto prevendo esse tipo de punição, pode-se, no máximo, retirar o apoio.

Em março deste ano, Fernando Holiday, um grande homem público, foi injustamente acusado de praticar Caixa 2 em sua campanha eleitoral, denúncia protocolada pelo PT. Renan Santos também fora achincalhado pela esquerda quando se noticiou processos judiciais em seu nome. Jamais agi no sentido de expor os companheiros ou pedir-lhes a cabeça. Jamais agi com deslealdade. É possível que se eleito, Kim Katiguiri, também tenha que responder às denúncias que certos grupos levam adiante com intuito difamatório. Ele pode ter certeza que não me pautarei com deslealdade ou julgamentos baseados em manchetes de jornal. 

Em Americana, meu mandato tem se pautado pelos princípios que defendi ao receber apoio do MBL: sou o vereador que menos usou verba de gabinete (menos de 200 reais), abri mão do uso de celulares oficiais e nunca entrei em carro oficial. Arco com o salário de vereador. Minha equipe é formada por profissionais técnicos e nunca fiz indicações de cargos ao prefeito. Aqui fizemos as maiores manifestações, do interior do Estado de São Paulo, pelo Impeachment e tenho sido, no parlamento, a voz que representa esses ideais. Meu mandato continuará a ser pautado por tais princípios, tendo ou não o apoio do MBL. 
Por fim, considero a nota incabível. Em nenhum momento deste ano fiz parte de qualquer reunião ou evento do MBL, a página MBL Americana também está inativa e nunca mais falei em nome do movimento, apenas apoio suas pautas nas minhas redes sociais.

Marschelo Meche.


 
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