O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou no final da tarde deste domingo (8) intervenção federal no Distrito Federal. A medida foi tomada após as invasões ocorridas no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula, que estava em Araraquara, fez uma coletiva de imprensa ao lado do prefeito Edinho Silva, lendo o decreto de intervenção, que acontecerá até o dia 31 de janeiro e chamando os manifestantes de “facistas”. O presidente frisou que todos os manifestantes serão encontrados e punidos de forma exemplar.
O presidente também criticou “essas pessoas se fingem de brasileiros com uma bandeiras nas costas” e disse que vai descobrir quem financiou o ato, bem como a alimentação e estadia dos manifestantes.
Lula criticou a atuação da Polícia Militar (PM) durante a invasão do Congresso Nacional e do STF e disse que a PM é a responsável por fazer a segurança no Distrito Federal e não o fez. O presidente frisou que não é a primeira vez que isso acontece e que os policiais que participaram disso não poderão ficar impunes.
Lula encerrou o discurso criticando Bolsonaro e o chamando de genocida. “Esse genocida não só estimulou isso como quem sabe deve estar estimulando pelas redes sociais lá de Miami, para onde ele fugiu para não me passar a faixa no dia 1°”, disse.