04/12/2022 às 14h15min - Atualizada em 04/12/2022 às 14h15min

Prefeito de Nova Odessa alega ter sido vítima de “golpe da barriga”

Amanda Sabino
Reprodução / Facebook


O prefeito de Nova Odessa, Claudio José Schooder, o Leitinho, afirma ter caído em um golpe praticado por uma mulher com a qual teve um relacionamento de cinco meses. Ela o acusa de estupro.


Segundo entrevista de Leitinho ao Portal Atualidade, Érica é moradora de Brasília. Os dois se conheceram em outubro de 2021 e começaram um relacionamento que durou cinco meses. Nesse tempo, ela veio algumas vezes para Campinas e ficou em um hotel, onde os dois se encontravam e mantinham relações sexuais.


De acordo com Leitinho, a mulher disse que estava grávida e enviou fotos de testes positivos de gravidez, mas nunca quis fazer um teste na frente dele e também nunca o deixou vê-la grávida pessoalmente. Após ela anunciar que estava grávida eles não teriam mais se encontrado. 


Ele conta, ainda, que a mulher pedia para ele abrir mão da paternidade do filho, cujo nome seria Miguel, e que exigiu R$ 2 mil mensais de pensão durante a suposta gravidez, que foi paga durante oito meses até o momento em que, segundo o prefeito, ele “percebeu que caiu num golpe” e disse que não enviaria mais dinheiro. “Eu nunca a vi grávida, ela não me mandava fotos da barriga, nem de ultrassom. Cheguei a levar dois testes de gravidez para ela fazer, mas ela nunca fez nenhum na minha frente. Mesmo assim, durante oito meses eu mandei R$ 2 mil mensais de pensão e dinheiro para exames e remédios”, contou.


Segundo o prefeito, ele também comprou todo o enxoval do suposto filho e pediu para participar do parto, mas Érica negou. “Ela me chantageava e me ameaçava o tempo todo, mas quando eu pedia fotos da barriga ou de ultrassom ela falava que não ia me mandar pois eu faria mal para a criança”, disse.


Leitinho afirma que chegou a se encontrar com o irmão de Érica, sem o conhecimento dela, e que o homem se assustou com a história e disse que a irmã nunca esteve grávida. Desconfiado, Leitinho pediu à ex-companheira que fizesse um exame de DNA com o bebe ainda na barriga, mas o exame nunca foi realizado. 


Além disso, para se resguardar o prefeito registrou dois Boletins de Ocorrência, em maio e novembro deste ano.


No final de novembro, o prefeito esteve em Brasília para receber o Prêmio Band Cidades Excelentes. Nessa ocasião, a mulher procurou uma delegacia afirmando que o prefeito estava na cidade para matá-la, além de acusa-lo de estupro, e obteve uma medida protetiva.


“É uma acusação muito grave que ela está fazendo. Eu tenho filha e família e uma acusação dessas coloca em risco a minha vida. Isso nunca aconteceu”, afirmou Leitinho.


De acordo com o prefeito, diante da interrupção no envio mensal de dinheiro, a mulher passou a ameaça-lo com mais frequência e se aliou a grupos políticos da cidade para denegrir a sua imagem. 


Ele afirma que levará o caso à Justiça, além de exigir o ressarcimento do dinheiro enviado.


Procurada pelo Portal Atualidade, Érica não se manifestou.


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