Reprodução Na noite de terça-feira (31), o Comitê de Medidas de Vigilância em Saúde do Governo de São Paulo voltou a recomendar o uso de máscaras de proteção em locais fechados. A medida se deve a uma alta de 120% nas internações por Covid no mês de maio.
O Comitê também recomendou que pessoas de grupos de risco utilizem a proteção mesmo em ambientes abertos, e que a população complete o esquema vacinal, com a dose de reforço para adultos e adolescentes, e a quarta dose para idosos e pessoas com comorbidades.
O secretário da Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, disse, em entrevista à Rádio CBN, que o governo estadual não irá decretar a volta do uso obrigatório de máscaras e que caberá às prefeituras transformar essa recomendação em uma determinação, por meio de um decreto.
"A medida não será retomada frente aos índices que, a despeito de terem elevado, ainda estão muito distantes daquilo que nós tivemos no pico causado pela variante Ômicron do coronavírus, no início de 2022. Na ocasião, nós tínhamos quase 11,3 mil pessoas internadas, sendo 4,1 mil em UTIs", disse.
Ao todo, 10 milhões de pessoas estão com a dose de reforço da vacina atrasada no estado de São Paulo.
Em nota, o governo do Estado confirmou a recomendação do comitê, mas frisou que a sugestão não altera a legislação vigente.
"O Comitê recomendou o retorno do uso de máscaras em estabelecimentos fechados sem caráter obrigatório, não modificando a legislação vigente em São Paulo da utilização apenas em ambientes hospitalares e no transporte coletivo. O grupo também orientou que os municípios intensifiquem a busca ativa dos faltosos das 2ª e 3ª dose para os adultos e da 4ª dose para os idosos acima dos 60 anos. Entre as recomendações também está a importância da vacinação entre os adolescentes para a terceira dose, que começou a ser aplicada no Estado ontem (30)", disse a nota.
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