Era 17 de janeiro de 2019 quando uma notícia chocava a cidade: um crime bárbaro, marcado com requintes de crueldade fazia uma vítima bastante conhecida em Americana.
Edinaldo José de Azevedo, de 47 anos, foi morto em plena luz do dia. Após denúncias, a polícia localizou seu corpo próximo à loja Zanini, embaixo do viaduto centenário.
Seu órgão genital estava exposto e o cadarço do tênis em volta do pescoço. A perícia concluiu que ele foi esganado com o item até perder os sinais vitais.
Darling, como gostava de ser chamado, lutava contra a dependência química. Ele recebia ajuda de amigos de uma determinada igreja e tinha diversos parentes na cidade.
Relatos apontam que antes do ocorrido ele teria sido insultado e chamado de "biba".
ASSASSINO:
Duas semanas depois da fatalidade, após denúncia de uma mulher que teria sido ameaçada, a polícia localizou um morador de Sumaré, de 34 anos, circulando na Rodoviária de Americana. Ele acabou condenado pelo assassinato, em setembro daquele ano, a 20 anos de prisão, sem direito de recorrer em liberdade.