05/06/2017 às 19h50min - Atualizada em 05/06/2017 às 19h50min

Mulher de secretário registra BO por agressão

Secretário de Saúde de Nova Odessa se posiciona e reafirma estar sendo acusado injustamente por algo que não cometeu.

Redação
Internet

A mulher do secretário de Saúde de Nova Odessa, Vanderlei Cocato Borges, de 30 anos, registrou um boletim de ocorrência policial neste final de semana contra o marido. No boletim, ela relatou que sofreu agressões físicas após desentendimentos. As primeiras agressões teriam ocorrido na quinta-feira da semana passada. Na sexta-feira (2), ela afirma no boletim que voltou a ser agredida. A vítima foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Americana. O boletim de ocorrência foi registrado no Plantão Policial de Nova Odessa.
 

Em nota, o Secretário Municipal de Saúde de Nova Odessa, negou veementemente, qualquer tipo de agressão à esposa. Informou ainda que já havia manifestado o interesse no divórcio, mas a esposa não aceitava.
 
A Assessoria de Imprensa disse ainda que a Prefeitura não irá se manifestar sobre o caso por se tratar de assunto pessoal.
(Fonte: CBN Campinas)


Nota de Esclarescimento:

 
Diante das acusações de agressões físicas relatadas por sua esposa, o Secretário Municipal de Saúde de Nova Odessa, Vanderlei Cocato Borges enviou nota à imprensa no final da tarde desta segunda-feira (05) para se posicionar e reafirmar que está sendo acusado injustamente por algo que não cometeu.
 
Leia a nota na integra.
 
Aos meus amigos e familiares que me procuraram e se preocuparam com todos os boatos que surgiram envolvendo meu nome neste fim se semana, segue um esclarecimento que se faz necessário.

Eu fui acusado por uma coisa que não fiz. Não tenho vergonha de me expor porque não fiz nada de errado. Me apaixonei por uma pessoa há cerca de dois anos, assumi sua filha de outro relacionamento como se fosse minha. Me casei formalmente e construí uma família.
Há alguns meses, porém, o relacionamento não está bem e eu propus a separação, decisão que ela nunca aceitou e que eu estava protelando por respeito à criança que está envolvida em toda essa situação particular e familiar.

Infelizmente, o meu problema pessoal saiu das paredes da minha casa para as capas de jornais com uma acusação falsa. Não agredi minha esposa. Jamais faria qualquer coisa da qual a criança que assumi como filha pudesse se envergonhar no futuro. Já estive na delegacia, prestei depoimento, tenho testemunhas e, no decorrer da investigação, irei provar minha inocência.
As redes sociais, que são tribunais injustos e parciais, me condenaram. Estou sendo ameaçado por pessoas que sequer me conhecem. Ocupo um cargo público e nunca fui acusado de qualquer crime contra o patrimônio público. Ao contrário disso, apresentei semana passada os números de atendimentos na rede pública de saúde e recebi elogios até mesmo da oposição que hoje é a primeira a me apedrejar.

São recentes casos semelhantes que tiveram repercussão nacional baseados apenas na acusação, mas que posteriormente – e com destaque bem menor – se mostraram infundados. Entendo que a violência contra a mulher é um assunto sério e repudio qualquer atitude de agressão. E vou além, nunca resolvi meus problemas com violência física, nem contra mulheres, nem contra homens. Não faz parte da minha índole, da minha educação e da minha moral agredir ninguém, muito menos alguém com quem construí uma família.

Respeito a mulher com quem convivi, respeito sua família e sua filha. O que está acabando é o relacionamento amoroso que não deu certo, como acontece em tantas famílias. O relacionamento de respeito à mulher, à mãe dessa criança, à sua família, não acabará jamais.
Às pessoas do grupo de oposição política, peço apenas respeito. Respeitem a criança que está envolvida nesta situação, respeitem a minha família e a família dela. Os motivos que a levaram a fazer essa denúncia podem estar relacionados a um descontrole emocional, a um momento de raiva pelo fim de um relacionamento que ela queria manter, mas a denúncia de agressão – volto a repetir – não tem fundamento.

Ao nosso grupo político também chegam, diariamente, denúncias que envolvem a vida pessoal de muitos dos que agora apontam o dedo contra mim. Eu peço que pensem na sua realidade antes de me acusarem sem sequer me ouvirem. Também recebo denúncias de casos extraconjugais, de participação em orgias, rituais de magia negra, de uso de drogas, até de roubo a estabelecimentos comerciais. Mas nosso grupo não explora a vida pessoal dos nossos opositores. Nós baseamos as nossas discussões políticas nas ações políticas, no comportamento na vida pública, no debate saudável mesmo quando os pontos de vista são diferentes.

A Justiça brasileira ainda trabalha com o fundamento de que todos são inocentes até que se prove o contrário. As redes sociais é que inverteram esse princípio jurídico e condenam antes do direito de defesa.

Agradeço a Deus por tudo que estou passando e tenho certeza de que, mesmo este momento de dor e tristeza, irá me fortalecer. Aos amigos, agradeço a força!


 
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